24 de março de 2010

Uso indiscriminado de medicamentos invade mundo das celebridades

    No dia 20 de março, uma matéria do portal G1 me chamou a atenção: “Morte de celebridades alerta para uso abusivo de medicamentos no Brasil”. Uma semana antes de publicarem essa reportagem, o ator Corey Haim, dependente de remédios, faleceu subitamente aos 38 anos.



    Alguns sites publicaram que a morte da atriz Brittany Murphy, que teve uma parada cardíaca, foi em função de uso excessivo de medicamentos. Na época, chegou a ser divulgado que ela tomava mais de 200 comprimidos por mês. Outro caso emblemático de vício de medicamentos é do astro pop Michael Jackson.
   Segundo dados do relatório do Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), o uso abusivo de remédios já supera o consumo somado de heroína, cocaína e ecstasy, em todo o mundo. “Só nos Estados Unidos, havia em 2008 6,2 milhões de pessoas dependentes de remédios - cerca de 2% da população norte-americana”.


  No Brasil, o consumo indiscriminado de medicamentos já vem sendo considerado pelas autoridades do governo um grave problema de saúde pública. O coordenador geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Godinho Delgado destaca que o grupo dos calmantes é o que mais preocupa a saúde pública atualmente. E a grande incoerência apontada na matéria é que o uso abusivo tem maior prevalência entre os profissionais de saúde. Pedro Delgado acredita que isso ocorre pela facilidade de acesso.Confira a matéria na íntegra.