12 de março de 2011

Lucro e Medicamento: interação conflituosa

No mês passado, uma matéria do Fantástico me chamou atenção. A reportagem alertava para o fato de que os laboratórios têm suspendido a fabricação de remédios sem lucros e, ainda, respaldados pela lei, já que as empresas têm o direito de pedir o fim da licença para a produção de qualquer medicamento. O problema atinge os pacientes portadores de doenças raras. Como o mercado é pequeno e o lucro é baixo, as indústrias simplesmente interrompem a fabricação.

A verdade é que a comercialização de medicamentos se tornou altamente lucrativa. Ao estudar um pouco os embates que norteiam o campo da promoção comercial desses produtos, é possível perceber que a indústria assume uma postura antiética e de descaso com a população, estando preocupada apenas com seus interesses. Afinal, é muito melhor produzir analgésicos que certamente serão consumidos por milhares de pessoas do que produzir medicamentos que só irão atender a pequena parcela da população.

Existe ainda um outro ator nesse confronto, mas que, por vezes, prefere assumir um papel omisso. O governo deveria exigir a produção desses remédios mas, ao invés disso, cria lei que favorece a indústria...    

Acesse a matéria na íntegra: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1647559-15605,00.html